sábado, 29 de dezembro de 2012

Vacinas e doenças imunizadas!

*reforços anuais

*óctupla
Vacina que imuniza cães contra cinomose, hepatite infecciosa, Adenovírus tipo 2, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose, sendo esta contra a Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola

* décupla
Imuniza contra as mesmas doenças da óctupla, porém contra mais 2 sorovares da leptospirose, sendo eles a Leptospira grippotyphosa e Leptospira pomona

*sextupla
Imuniza contra cinomose, hepatite infecciosa, parvovirose, parainfluenza e 2 sorovares de leptospirose, sendo a Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola

*tríplice canina
Vacina que imuniza contra cinomose, hepatite infecciosa e leptospirose, sendo os sorovares Leptospira icterohaemorrhagiae e Leptospira canicola.

*outras vacinas importantes em casos especiais :  
*tétano (geralmente aplicada em cães de trabalho ou aqueles que frequentam locais onde podem se ferir facilmente; não há vacina esta específica para cães,utiliza-se a destinada aos cavalos que contém a toxina tetânica purificada...a primeira aplicação é realizada em duas injeções com intervalos de duas semanas; os reforços devem ser feitos um ano mais tarde, depois a cada três anos ou em caso de traumatismo).
*tosse dos canis (aplicada em animais que vivem em canil ou que frequentam exposições; a primeira vacinação é realizada com três semanas de intervalo e, depois o reforço é anual)
*giardíase (é indicada para filhotes a partir de dois meses; e adultos sendo um reforço vinte e um dias após a primeira dose, e reforços anuais).

Fatos, verdades, e mentiras sobre a vacinação de cães:


1. Em filhotes pequenos, 95% de sua imunização é obtida através do consumo do colostro, que é o primeiro leite produzido pelas mães durante um tempo curto logo após o nascimento.
VERDADE- Se a mãe é imunizada contra as principais doenças infecciosas caninas, seus filhotes também irão se proteger por 6 a 16 semanas após o nascimento se eles consumirem o colostro logo após nascerem.

2.Fêmeas revacinadas antes da cobertura passam mais anticorpos para seus filhotes pelo colostro do que fêmeas não vacinadas.
VERDADE- Quanto mais alta for a concentração de anticorpos contra doenças infecciosas na mãe, maior será a proteção que ela passará para seus filhotes. A revacinação causa um aumento na produção de anticorpos maternos.

3. Enquanto estão presentes, os anticorpos recebidos da mãe não vão interferir com a vacinação permanente dos filhotes.
FALSO- Os anticorpos recebidos da mãe vão interferir na produção de anticorpos produzidos pelos filhotes por algumas semanas após o nascimento.

4. A via de administração (usualmente intramuscular ou subcutânea) não tem efeito no nível de proteção produzido em cães com idade para serem vacinados.
FALSO-O efeito da via de administração na resposta vacinal depende da vacina que é aplicada. Por exemplo, a vacina anti-rábica é mais efetiva se for administrada pela via intramuscular do que a via subcutânea. Com a vacina contra Cinomose, ambas as vias são igualmente efetivas.

5. Cães idosos (mais de sete anos de idade) podem ter uma diminuição na habilidade de produzir anticorpos após vacinação, então devem ser revacinados anualmente.
VERDADE-Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais jovens. A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais idosos. A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam deixando o animal exposto a doenças.

6. A vacinação de animais que já estão doentes, irá prevenir a progressão da doença.
FALSO-A vacinação de animais doentes não irá prevenir a progressão da mesma, pois os anticorpos vacinais demoram vários dias até atingirem níveis de proteção que impeçam a progressão da doença. Sete dias a duas semanas são necessários para que o organismo produza quantidades suficientes de anticorpos para proteger os animais contra as doenças. Os anticorpos devem estar presentes antes da exposição do paciente ao agente causador da doença.

7.  Filhotes vacinados devem ser protegidos do frio, pois a friagem reduz a quantidade de anticorpos produzidos após a vacinação.
VERDADE-Pesquisas recentes em ninhadas separadas por sexo, idade e peso, demonstraram níveis significativamente maiores de anticorpos em filhotes que não ficaram expostos ao frio durante o tempo de formação de anticorpos após a vacinação.

8.  Cães não devem ser vacinados contra Cinomose, Hepatite, Leptospirose, Parainfluenza e Parvovirose, pois eles irão adquirir naturalmente a imunidade.
FALSO-Todas as doenças citadas acima podem ser fatais. Quando o animal se recupera de uma destas doenças, o seu organismo pode realmente ficar imune a esta doença, mas as lesões nos órgãos e sistemas pode ser tão severas que podem predispor o animal a ter inúmeras outras doenças.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Ingestão de Venenos ou Raticidas:


Os cães tem mais tendência a envenenarem-se do que os gatos, pois os gatos são bem mais prudentes com o que comem. Entretanto, todos podem estar sujeitos a se intoxicarem e dependendo do porte do animal, do veneno e da quantidade ingerida, teremos gravidade no caso.
Alguns produtos podem provocar efeitos desagradáveis temporariamente, outros podem ser fatais logo após sua ingestão num curto período de tempo, caso o animal não seja socorrido a tempo. É importante procurar saber qual tipo de veneno foi ingerido pelo animal, pois provocar o vômito poderá ser muito perigoso dependendo do que foi ingerido no caso (estas medidas deverão ser tomadas somente em extrema urgência, chame um veterinário o mais depressa possível).
Como medidas gerais:
- Verifique se as vias respiratórias estão desimpedidas
- Se o veneno ingerido nas últimas 2 hs não foi um produto alcalino, ácido ou derivado de petróleo, provoque vômito dando sal grosso ou água oxigenada 10 V (2,5 ml a 5,0 ml a cada 15 minutos), até que ocorra o vômito. Mas somente dê algo oral se o animal estiver consciente.
- Bom também é carvão ativado em água (encontrado em farmácia, não é o carvão de uso domiciliar)
Obs:
Sintomas produzidos por inseticidas a base da Carbamatos: agitação, contrações, salivação, convulsões e coma.
Sintomas produzidos por inseticidas a base de Organofosforados: fraqueza dos membros posteriores, dificuldade respiratória, tremores musculares, salivação e aumento na produção de urina e fezes.



Há vários tipos de raticidas, os mais comuns produzem hemorragia interna (anticoagulantes). Geralmente na embalagem contem especificações com relação ao tipo de produto. É comum que o animal seja intoxicado ingerindo a própria isca, ou até comendo o rato envenenado.
Os sintomas principais produzidos pelos raticidas são: vômitos, letargia, anemia, sinais de hemorragia interna, gengivas pálidas e feridas na pele.
- Se o animal acabou de ingerir o veneno, provoque vômito e dê carvão ativado (como já citado acima), até a chegada do veterinário.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Queimaduras:



As queimaduras podem ser provocadas por: calor excessivo, produtos químicos ou eletricidade. Queimaduras mais graves podem levar o animal a um estado de choque ou até óbito; portanto, necessitam de um tratamento veterinário urgente. (Lembrando sempre que, primeiros socorros somente em caso de urgência; chame um veterinário o mais rápido possível). Num momento de emergência, faça o seguinte:
- Imobilize o animal
- Lave a região afetada com água fria, de preferência com um suave jato num modo de chuveiro, imediatamente após o acidente, para reduzir os danos nos tecidos da pele do animal
- Remova o produto químico, caso seja o causador da queimadura (use luvas, se possível for)
- Coloque sobre a queimadura alguma atadura que não cole na lesão (evitando colocar algodão).

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Caracterizando os Camundongos


O camundongo é um roedor da família Muridae; geralmente são brancos, mas existem outras variações de cores os quais são utilizados como pet. Um camundongo adulto pesa aproximadamente 30 g. São boas companhias para crianças acima de 10 anos de idade. Raramente mordem, mas podem escalar rapidamente, e por isso crianças muito pequenas não conseguem manuseá-los. São tímidos, embora sejam de comportamento social e territorial. 

Para identificar macho e fêmea, observa-se a diferença anatômica anogenital, é maior nos machos (veja na imagem):
O hábito alimentar caracteriza o camundongo como um animal onívoro (se alimentam tanto de carne como de vegetais). Apresentam tendência à fuga, e necessitam apenas de uma caixa com pequeno espaço e poucas quantidades de alimento e água (isto não deve, de modo algum, ser confundido com privação de contato, água e alimento!). Enquanto os camundongos silvestres tem hábitos distintamente noturnos, os de estimação apresentam períodos de atividade e repouso tanto durante o dia quanto à noite. As fêmeas são mais indicadas que os machos, por possuírem um odor mais suave.

Estes pequenos são animais resistentes, e raramente sofrem de doenças infecciosas; contudo as infestações são comuns e muito difíceis de serem tratadas. 
Brigas ocorrem quando são alojados machos adultos estranhos numa mesma caixa; da mesma maneira quando se desestabiliza a hierarquia social em uma caixa com vários machos alojados. 
O relativo estado de hierarquia dos machos em uma caixa pode ser determinado pelo número e gravidade das feridas causadas por mordeduras na cauda e região lombar. Portanto, os machos devem ser alojados separadamente, para evitar as brigas. De um modo geral também, os camundongos podem, eventualmente, morder ou tentar morder, quando são grosseiramente manuseados ou assustados...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Calendário de Vacinações (Cães e Gatos)





Idade do gato                                  vacina

2 meses                                   1ª dose da tríplice felina

2 meses e 3 semanas             2ª dose da tríplice felina

3 meses e 2 semanas              3ª dose da tríplice felina

4 meses                                  1ª dose da anti-rábica

Deve-se proceder o reforço anual de todas

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As vacinações permitem evitar doenças infecto-contagiosas fatais.Algumas são obrigatórias.Só podem ser eficazes se forem administradas em determinada circunstância,ou seja,respeitando um calendário preciso.

Quadro de vacinas obrigatórias para o cão:

45 dias ->  1ª dose da óctupla (décupla)

66 dias ->  2ª dose da óctupla (décupla)

87 dias ->  3ª dose da óctupla (décupla)

120 dias ->  1ª dose da anti-rábica

Reforço anual para a óctupla (décupla) e para anti-rábica.

Obs:O quadro de vacinação dos cães pode variar conforme as necessidades de cada animal,situação de risco ou região,podendo ser alterado apenas pelo Médico Veterinário
É preferível não vacinar os cães em más condições de saúde,especialmente aqueles que estejam com febre ou fortemente infestados por parasitas (pulgas,carrapatos,etc).Neste caso,é preferível tratar o cão contra os parasitas.Se o calendário não pôde ser seguido desde a 7ª ou 9ª semana,ele deverá ser retomado na sua totalidade o mais rapidamente possível,independentemente da idade do cão,com o mesmo ritmo de espaçamento entre vacinações.

Convulsões Ataques




A crise convulsiva pode ser classificada como grande mau ou pequeno mal.
 Grande mau quando é forte, muitas vezes ocorrendo com o animal deitado, contorcendo-se e batendo patas como se estivesse pedalando. Pequeno mal quando a convulsão é mais fraca, de forma que o animal fica andando em círculos, compulsivamente, aparentemente cego e contorcendo-se levemente.

-Proteja o cão com almofadas para evitar o atrito com superfícies duras, e mantenha-o em confinamento em ambiente pequeno, em silêncio e a meia luz

-Tenha muito cuidado, não ponha a mão na boca do animal no momento da crise; num momento de convulsão, o animal pode fechar a boca com força e pode machucar você

-Se o ataque durar mais de quatro minutos, envolva-o em pano de algodão para evitar a hipertermia, e chame imediatamente o veterinário. Registre o tempo do ataque e o que o animal fazia antes de convulsionar,isto pode ajudar no diagnóstico.

...em casos de afogamento...



Embora a grande maioria dos animais saiba nadar, estas emergências ocorrem quando eles caem em locais que não consigam sair, como piscinas, canais ou poços, ficando exaustos ou em pânico.

-Entre na água somente em último caso, salve o animal com uma vara ou galho de ponta curva.

-Se o animal estiver consciente, leve-o para terra firme e mantenha-o aquecido. Se estiver inconsciente, drene a água dos pulmões, segurando-o, no caso de animais de pequeno porte, de cabeça para baixo de dez a vinte segundos e dando várias sacudidas para baixo.

-Se o animal for maior e mais pesado, deite-o de lado com a cabeça num plano inferior a dos pulmões, limpe resíduos da boca e puxe a língua para fora, caso tenha parado de respirar ou o coração tenha parado de bater, faça respiração artificial e/ou massagem cardíaca (também já publicada aqui no blog).

Podem ocorrer problemas graves ou fatais horas após um acidente com afogamento,se possível procure um veterinário imediatamente após o acidente para ser avaliado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hora de refletir nos sentimentos...














Sempre Ao Seu Lado! (o Filme)


Em sua história, "Sempre ao Seu Lado"  trás elementos capazes de causar comoção no espectador. Impossível não se emocionar com tamanha fidelidade do animal .

É baseado em uma antiga história que, embora real, foi incorporada ao folclore japonês. Em 1924, o cachorro Hachicko acompanhava diariamente seu dono  Ueno, professor da Universidade de Tóquio – até a estação de Shibuya; no fim do dia, o cão retornava ao local para buscar seu dono após o expediente. Nem a morte de Ueno fez com que Hachiko parasse de ir diariamente à estação. O drama acabou tornando-se símbolo da fidelidade do cão, que, por dez anos, seguiu esperando o dono, até sua morte.
Este é o original Hachicko, e uma estátua que foi feita em homenagem ao cão, na estação, local onde ele retornou até o fim de sua vida.
"Sempre ao Seu Lado" é refilmagem da produção japonesa Hachikô Monogatari (1987) e leva ao Ocidente esta história tão importante para a cultura japonesa, mas além, esta história aborda valores universais a quaisquer outras culturas, como o amor e a fidelidade. Mesmo que por meio de um animal. Nesta versão, Richard Gere vive o professor Parker Wilson, que encontra um filhote da raça Akita – rara fora do Oriente – na estação de trem que frequenta. Iniciando assim, uma história de grande parceria envolvendo uma forte ligação entre um homem e um cão; transmitindo à todos a mensagem de que sentimentos de amor e afeto são eternos, e não se restringe à raça ou ser!

sábado, 3 de novembro de 2012

Sarnas


A sarna do cão é uma doença da pele causada por um pequeno ácaro microscópico, o sarcoptes scabiei. O parasito “cava” túneis nas camadas mais profundas da pele, causando intensa coceira, o sintoma mais conhecido da sarna, tanto em humanos como em animais. Mas é claro que nem toda coceira significa sarna!

Além da coceira, que pode ser tão intensa que faça com que o animal pare de comer devido ao estresse, a sarna causa perda de pêlos (alopecia), descamações e crostas na cabeça, orelhas e patas, podendo alastrar-se para todo o corpo do animal, se não for tratada.
No gato, a sarna é causada por um outro ácaro, o notroedis cati. Os sintomas são praticamente os mesmos que nos cães, porém, encontramos lesões principalmente na cabeça e nas orelhas.
O ácaro pode também infestar outras espécies além do cão e do gato, como coelho, burro, e ainda o homem. A sarna notroédica é altamente contagiosa, quase sempre por contato direto. As camas e os utensílios de limpeza do animal (como escovas, pentes, tosquiadoras, cobertores, etc.) podem ser fontes de contágio, pelo fato destes ácaros resistirem alguns dias no ambiente fora do hospedeiro.
Por isso, no tratamento da doença, é importante não apenas tratar o animal, mas também os objetos usados por ele, lavando-os com água quente e, se possível, passando a ferro em temperatura alta.
A escabiose não deve ser confundida com demodicose ou “sarna negra” (essa é causada por outro agente, o demodex canis, não é transmissível de um animal para outro, mas sim da mãe para o filhote; a sarna negra não tem cura, mas controle).
Caso não sejam devidamente tratadas, além de causar queda de pêlos generalizada, as sarnas podem até levar à morte.
Uma dúvida freqüente é sobre a possibilidade dos animais passarem sarna para o homem. A sarna demodécica não é contagiosa para o homem, e embora exista um tipo de ácaro da escabiose para cada espécie (cães, gatos, homens, etc.) a sarna dos animais podem, eventualmente, contaminar pessoas também. No ser humano, as lesões se manifestam como pontos avermelhados nos braços e tórax, áreas onde as pessoas tem mais contato com o animal. Coceira é o sintoma característico, e no homem, o tratamento é fácil.





Raças de Cavalos



Selvagem

Ainda existem cavalos selvagens correndo livremente na natureza. Não são tão fáceis de serem domados,porém são belos e firmes;são muito raros e vivem em grupos para se protegerem dos predadores.
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Pônei

O menor cavalo do mundo e um dos mais bonitos. Adorados por todas as crianças e muitos adultos. A altura ideal do Pônei Brasileiro é de 90 cm, ou seja, menos de um metro de altura. O cavalo em miniatura é muito dócil e ideal para iniciar as crianças na equitação. O trote e o galope também são executados pelo mini-horse. Para ser considerado pônei, o exemplar precisa ter menos de 100 cm de altura.

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Quarto de Milha

Os cavalos Quarto de Milha são reconhecidos pela facilidade de domar, docilidade e inteligência (particularmente,são meus preferidos,pela beleza de ser robusto,e seu temperamento bastante dócil). Os cavalos desta raça possuem grande capacidade de mudar de direção, com partidas rápidas e paradas bruscas. Sendo considerado o Quarto de Milha, o cavalo mais veloz do mundo; são adaptáveis a qualquer situação, podendo se transformar também em instrumento de força, transporte e imbatível em provas eqüestres. Já no nordeste do país, o Quarto de Milha é o melhor em vaquejada.

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Árabe

Considerado por muitos uma das raças mais bonitas. O cavalo Puro Sangue Árabe é, muitas vezes, favorito em Provas de Fundo. O seu andar é característico de forma que consegue saltar algo com a cabeça erguida. Na pista, a elegância a galopar faz com que seja maravilhoso contemplar-lhe.

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Puro Sangue Inglês

O puro sangue inglês (PSI) é o aperfeiçoamento genético de cruzamentos entre cavalos com características específicas para gerar o Thoroughbred, o legítimo Puro Sangue Inglês. O cavalo mais rápido e preparado para as pistas de corridas Atinge a inacreditável velocidade de 17 m/s, aproximadamente 60 Km/h.

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Mangalarga Marchador

O manga larga marchador é ágil, forte e muito dócil. Sua principal característica é a marcha e as muitas variações que o cavalo pode executar. É preciso um bom domínio sobre o animal para executar a marcha trotada, uma das mais executadas pelos garanhões.

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Mangalarga Paulista

Apesar do mesmo nome, este mangalarga é muito diferente do marchador. Excelente cavalo de sela, o que o torna ideal para trabalho e também para a prática de esportes. Possui ótima resistência e um caráter dócil, muito fácil de se lidar.






quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Micoses



A micose  mais conhecida e comum nos animais é causada por um fungo denominado Microsporum, que podem viver em plantas e solo; é transmissível ao homem, porém, animais assim como humanos só serão afetados se estiverem numa condição de baixa resistência (imunidade baixa).
Cães e gatos podem apresentar micoses em qualquer local da pele. Ela se inicia com uma crosta que, ao ser retirada, revela uma lesão arredondada. Micoses geralmente não causam coceira, mais alguns animais desenvolvem alergia ao fungo e passam a coçar e morder o local afetado.
No caso de uma lesão isolada, o tratamento é feito com cremes ou pomadas aplicadas no local. Há animais que apresentam lesões espalhadas pelo corpo todo; nesses casos, como também nas vezes em que só a medicação de cremes e pomadas não é suficiente, é feito o uso de antimicóticos por via oral.
Normalmente, micoses quando são tratadas, os pêlos voltam a crescer em 15 ou 20 dias. Se o animal apresentar micose constantemente, pode-se recorrer a vacinas específicas.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Choque Anafilático, Respiração Artificial, e Massagem Cardíaca



Choque Anafilático:

Esse tipo de choque se difere porque o animal pode apresentar um quadro destes somente após uma causa específica como por exemplo: picada de inseto ou aranha, ingestão de um medicamento (oral ou injetável), produto químico, e às vezes até por alimentos também. Os sintomas característicos são os seguintes:
Vômitos e/ou diarréia repentinos, dificuldade respiratória, erupções na pele, sinais de choque e até óbito dependendo do caso.

As medidas a serem tomadas são:

* Mantenha as vias aéreas desimpedidas
* Se necessário faça respiração artificial (publicada logo abaixo) e massagem cardíaca (caso ocorra parada cárdio-respiratória)
* Se perceber que existe líquido nas vias respiratórias ou algo atrapalhando a passagem do ar, levante o animal pelos membros posteriores para tentar, por gravidade, que as vias aéreas fiquem desimpedidas
* Procure o veterinário urgentemente, para a utilização de medicamentos e procedimentos que interrompam a ação dos sintomas alérgicos.

Respiração Artificial:


Lembrando sempre: estes primeiros socorros somente em caso de extrema urgência;chame o veterinário o mais rápido possível.

Caso o cão tenha parado de respirar:
-Deite-o de lado, puxe a língua para fora e desobstrua as vias respiratórias.
-Com uma das mãos ao redor do focinho e mantendo a boca do animal fechada,sopre as narinas com sua boca até que peito do animal de expanda (respiração boca-a-focinho).
-Retire a boca até que os pulmões esvaziem.
-Repita este procedimento umas 15 vezes por minuto (conte aproximadamente até 4 entre uma soprada e outra).
-Se o coração não estiver batendo,faça massagem cardíaca juntamente com a respiração artificial.

(Massagem cardíaca-a seguinte)...


Quando o coração do animal para de bater,este quadro também influi na coloração das gengivas,as quais deixam o seu tom róseo normal para um tom pálido ou azulado.Faça o seguinte se perceber que o coração do animal parou de bater:
-Deite o animal de lado,de preferência com o lado direito para baixo e com a cabeça mais baixa que o corpo.Segure o peito logo após o membro anterior com o polegar de um lado e os outros 4 dedos do outro lado,se o animal for pequeno.Se o animal for de porte médio,faça a massagem com uma mão de um lado e a outra do outro.Se for de porte grande ou obeso,deite o animal de costas no chão e faça a massagem com ambas as mãos (uma em cima da outra),sobre o esterno (osso que está no meio do peito).
-Em qualquer dos casos acima aja com vigor (mas não com violência) tentando impelir o sangue para o cérebro.Se não houver nenhum ferimento no animal na região torácica,não se preocupe em estar machucando o animal.
-Repita esta operação de 80 a 120 vezes por minuto.Nos animais pequenos o coração bate mais depressa que nos animais maiores,leve esta informação em consideração.
-Faça a massagem cardíaca durante 15 segundos aproximadamente,em seguida faça 10 segundos de respiração boca-a-focinho (postado anteriormente)...
-Verifique o batimento cardíaco.Continue a fazer massagem cardíaca até o batimento normalizar,quando isso acontecer,preocupe-se com a respiração.
-Chame urgente um veterinário.

Para mais informações:
Movimentos e batimentos do animal no seu normal...

Frequência respiratória-Cão: 18-36 mpm; Gato: 20-40 mpm. (mpm-movimento por minuto).

Frequência cardíaca-Cão: 60-160 bpm; Gato: 120-240 bpm. (bpm-batimento por minuto).

Obs: este tratamento é o chamado tratamento heróico. Muitas vezes,apesar de todos os esforços não se consegue salvar o animal,pois quando o quadro chega neste ponto sempre podemos considerá-lo bastante grave.Entretanto,faça o que puder e caso não tenha êxito,não se culpe.


Possíveis causas de comportamentos anormais dos gatos




Ficar mais triste e parado: é sinal clássico de que algo não vai bem. Praticamente todas as doenças apresentam esse sintoma;

Mau humor: indica provável dor em alguma parte do corpo;

Miar exageradamente: pode ser aviso de fome, de sede, de querer sair, de estresse. Ou também, fêmeas não castradas, quando entram no cio, miam bastante;

Tosse: as possíveis causas são vermes que infectam o pulmão,infecção na garganta, bronquite asmática ou tumor;

Respiração dificultada: sintoma de problema pulmonar, ou do coração;

Comer mais: possível relação com diabetes e hipertireoidismo,entre outras causas também;

Comer menos: em local com mais de um gato, pode ser territorialismo-um gato pode impedir os outros de chegar no comedouro;

Tomar mais água: pode indicar diabetes, problema renal ou doença hormonal;

Tomar menos água: trocar a ração seca por uma ração úmida, reduz o consumo de água. O estresse também pode deixar o gato com medo de ir até o bebedouro. Alguns gatos evitam beber no pote de água, e preferem água corrente;

Salivar em excesso: esses são sinais de intoxicação ou de problema na boca, como tumor, inflamação, dente solto, etc...

Deixar de saltar: indica dor ao se movimentar. Pode ser por causa de lesão na coluna ou numa pata. Procure um veterinário.


Sinais de Choque





Os sinais de choque são os seguintes:

*Gengivas descoradas ou brancas.
*Fraquência cardíaca rápida (nos cães,superior a 150 batimentos por minuto e nos gatos superior a 250 batimentos por minuto).
*Frequência respiratória acelerada (mais de 30 movimentos por minuto no caso de cães e nos gatos respiração com mais de 40 movimentos por minuto).
*Inquietação ou ansiedade.
*Letargia ou fraqueza.
*Temperatura corporal abaixo do normal (verifique a temperatura corporal tocando o animal e observando se está mais frio do que o normal).

Providências para minimizar os efeitos do choque:

* Deite o animal de lado com a cabeça estendida
* Erga a parte traseira do animal usando travesseiro ou toalha
*Puxe a língua do cachorro com cuidado para manter a entrada de ar livre
*Estanque qualquer hemorragia evidente fazendo pressão com uma compressa absorvente,mantenha a pressão sobre o curativo até parar de sangrar. Se o sangue encharcar o curativo, NÃO o remova. Coloque outro curativo por cima e continue pressionando até parar de sangrar. 
* Evite a perca de calor corporal cobrindo o animal com cobertor aquecido
*Importante: Jamais ofereça algo para comer ou beber (pois se você não souber o que deu origem ao choque, a ingestão de qualquer alimento poderá ser fatal)
*Não permita que o animal, se consciente, fique perambulando.Mantenha-o confinado.

*Leve o animal ao veterinário mais próximo,urgentemente. Se estiver em choque profundo, mantenha-o deitado com os membros acima do nível do coração.

Meu CÃOração só tem Amor




Adote!


Adote!
Descubra quão feliz e satisfeito ficará seu coração, sabendo que contribuiu para tirar uma vida das ruas!
Diga não ao abandono!
Não abandone quem daria a vida pela sua!

Ensinar um filhote a usar o "banheiro"

Os momentos em que um cão filhote costuma fazer suas necessidades, são em três ocasiões: quando ele acorda, depois das refeições, e depois das brincadeiras.

Para treiná-lo, leve-o nos momentos certos ao lugar onde você deseja que ele faça suas necessidades (o local deve estar com jornais já espalhados). Fique com o cão e aguarde. Quando ele começar a cheirar o chão e dar voltinhas (sinais de que ele vai se aliviar), estando no local errado, pegue-o com cuidado e conduza até o local correto. Assim que ele tiver aliviado, se feito no local onde você deseja que ele faça, faça muita festa, dê carinho e ofereça um petisco.

Mantenha este local limpo, mas deixe sempre um pedacinho de jornal já usado contendo o xixi dele, para que ele se identifique com o lugar onde deve ser seu "banheirinho". Até os seis meses de idade, os cães ainda estão se adaptando, e não tem controle sobre músculos que abrem e fecham o canal urinário e o ânus. Por isso, talvez seja necessário ter vários locais como banheirinho, ou levá-lo com mais frequência até a área onde fica o banheiro dele.

Se, por acaso, você pegar o cãozinho se aliviando no lugar errado, não brigue e não bata nele, apenas conduza no mesmo instante mostrando o local correto onde ele deve fazer suas necessidades, e limpe bem para que ele não se confunda com o cheiro, uma vez que ele já usou tal lugar (existem produtos a base de enzimas, encontrados em qualquer pet shop, pois água sanitária ou sabão não removem por completo o cheiro da urina).

Este aprendizado de ir ao "banheiro" pode levar um mês ou até mais...
É importante ter muita, mas muita paciência e força de vontade para ensinar. Se uma criança, mesmo depois de grandinha, ainda molha a cama, por que um cão tem que ser obrigado a aprender tão rápido?!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A improvável cura da raiva e como ocorre em seres humanos


Raiva é uma zoonose (doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem para os animais). 
Raiva Furiosa = geralmente acomete animais carnívoros que se tornam agressivos
 Raiva Paralítica = geralmente ocorre em herbívoros.
Esse vírus é transmitido através de mordidas, arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.
Animais não mamíferos como pássaros, lagartos e peixes não transmitem raiva. Nos humanos, o vírus da raiva possui tropismo pelo sistema nervoso central, instalando-se no cérebro, tendo como resultado final a encefalite que é uma inflamação no cérebro.
Quando uma pessoa contrai o vírus da raiva:
Como sintomas da instalação do vírus, podemos observar que a pessoa contaminada apresenta confusão; desorientação; agressividade; alucinações; dificuldade em deglutir; paralisia motora; espasmos; salivação excessiva pela dificuldade em deglutir. Esses sintomas são vistos, pois as funções cerebrais passam a ficar incoordenadas, com isso a pessoa deixa de responder adequadamente. Desde o diagnóstico, como já foi dito, em quase 100% dos casos o óbito ocorre. 
A raiva tem cura? Como tratar?
Na realidade o tratamento é basicamente profilático, ou seja, deve ser feito antes que uma mordida ou arranhadura ocorra e se faz com vacinação e quando em exposição ao vírus, tratamento com imunoglobulinas (que são anticorpos).
Após ocorrer a mordida ou arranhadura, deve-se lavar muito bem o local ferido com água e sabão e se dirigir a um hospital. Se o animal que mordeu ou arranhou for doméstico, é fundamental verificar a caderneta de vacinação deste. Nestes animais, o período de incubação do vírus é de 10 dias. Após esse período, se o animal se mantiver saudável, não há risco de contrair o vírus.
Caso seja um animal selvagem, como um morcego, é importante que se faça a captura deste para verificar se ele apresenta o vírus. Se não for possível capturar o animal para verificação, tanto selvagem quanto doméstico, o tratamento no humano deve ser feito partindo do princípio que o animal estivesse contaminado.
Deve-se levar em consideração que mordidas na cabeça e no pescoço são mais graves por estarem mais próximas do local de eleição para a instalação do vírus que é o cérebro.
É importante saber que receber lambidas de animais em pele intacta, sem feridas, assim como fazer carinho no animal, não transmite o vírus. Porém, não se deve oferecer uma pele machucada para o animal lamber, pois além do risco de infecções bacterianas, o vírus da raiva também pode ser transmitido por essas lambidas, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
Se a doença se instalar não há nenhum tratamento específico, o que pode ser feito é um tratamento para aliviar os sintomas do paciente. Mas existem vacinações de cães.
Por isso é importante levar o seu cão para tomar a vacina da raiva, caso você perceba que o cão está tendo atitudes diferentes, leve-o ao veterinário, assim ele fará todo o procedimento e exame para saber o que realmente tem o animal. Caso você leve uma mordida de um cão com esses sintomas vá imediatamente ao médico especialista.
Em 2005, foi publicado um caso de sobrevivente de raiva humana, submetido a um protocolo de tratamento intitulado de Milwaukee1, baseado no uso de antivirais, indução de coma e recuperação do paciente. 
Ressaltando que ainda não é um protocolo que garante a sobrevida do paciente e pode deixar seqüelas graves e/ou irreversíveis, assim, a melhor alternativa é a profilaxia da raiva humana.
A profilaxia da raiva humana é feita com aplicação de vacina e/ou soro e vacina, e para um bom resultado deve ser adequadamente executada!

A Raiva

 Esta doença infecciosa, inoculável (injetável), é causada por um vírus da família dos Rhabdoviridae. Este vírus é sensível ao calor e desativado pela luz e pelos raios ultravioletas. É conservado pelo frio. O vírus rábico possui uma afinidade muito acentuada pelos tecidos nervosos. A sua rapidez depende da glicoproteína G (molécula situada no vírus). Na maioria dos casos, este vírus é inoculado no cão quando ocorre um traumatismo (dentada, arranhão...) e multiplica-se localmente. Depois de uma multiplicação no músculo, o vírus se espalha por todo o organismo e penetra nos nervos.

Os sintomas desta infecção pelo vírus são de origem nervosa, levando sempre à morte do cão. Dilatação das pupilas, salivação excessiva e latido agudo também podem ser observados em um animal contaminado.Várias evoluções são possíveis após um contato com o vírus. Pode-se observar uma contaminação sem sintomas ou até mesmo, em casos muito raros, uma infecção que se traduz por sintomas, mas tendo como resultado a cura, com ou sem sequelas e finalmente, em praticamente 100% dos casos, uma infecção normal levando a uma evolução terminada em morte.
Os animais perigosos são aqueles que se encontram na última fase da incubação a incubação nos cães é de 3 a 6 semanas),  quando o vírus é eliminado pela saliva, bem como os animais que mostram os sinais clínicos da doença. Vérios tecidos e órgãos representam fontes do vírus rábico. Alguns deles contém o vírus que permanece no organismo, enquanto outros são responsáveis pela excreção (eliminados do organismo) do vírus sendo, consequentemente, perigosos para outros cães. Trata-se principalmente da saliva; nela, a concentração em vírus é muito elevada, o que explica o perigo das dentadas para outros animais. Os corpos dos animais mortos com raiva também são perigosos, uma vez que o vírus permanece muito mais tempo neles do que no meio ambiente ou do que em objetos contaminados por um animal raivoso. O contágio está essencialmente associado às mordeduras, mas nem todas elas são necessariamente contagiosas.