quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Micoses



A micose  mais conhecida e comum nos animais é causada por um fungo denominado Microsporum, que podem viver em plantas e solo; é transmissível ao homem, porém, animais assim como humanos só serão afetados se estiverem numa condição de baixa resistência (imunidade baixa).
Cães e gatos podem apresentar micoses em qualquer local da pele. Ela se inicia com uma crosta que, ao ser retirada, revela uma lesão arredondada. Micoses geralmente não causam coceira, mais alguns animais desenvolvem alergia ao fungo e passam a coçar e morder o local afetado.
No caso de uma lesão isolada, o tratamento é feito com cremes ou pomadas aplicadas no local. Há animais que apresentam lesões espalhadas pelo corpo todo; nesses casos, como também nas vezes em que só a medicação de cremes e pomadas não é suficiente, é feito o uso de antimicóticos por via oral.
Normalmente, micoses quando são tratadas, os pêlos voltam a crescer em 15 ou 20 dias. Se o animal apresentar micose constantemente, pode-se recorrer a vacinas específicas.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Choque Anafilático, Respiração Artificial, e Massagem Cardíaca



Choque Anafilático:

Esse tipo de choque se difere porque o animal pode apresentar um quadro destes somente após uma causa específica como por exemplo: picada de inseto ou aranha, ingestão de um medicamento (oral ou injetável), produto químico, e às vezes até por alimentos também. Os sintomas característicos são os seguintes:
Vômitos e/ou diarréia repentinos, dificuldade respiratória, erupções na pele, sinais de choque e até óbito dependendo do caso.

As medidas a serem tomadas são:

* Mantenha as vias aéreas desimpedidas
* Se necessário faça respiração artificial (publicada logo abaixo) e massagem cardíaca (caso ocorra parada cárdio-respiratória)
* Se perceber que existe líquido nas vias respiratórias ou algo atrapalhando a passagem do ar, levante o animal pelos membros posteriores para tentar, por gravidade, que as vias aéreas fiquem desimpedidas
* Procure o veterinário urgentemente, para a utilização de medicamentos e procedimentos que interrompam a ação dos sintomas alérgicos.

Respiração Artificial:


Lembrando sempre: estes primeiros socorros somente em caso de extrema urgência;chame o veterinário o mais rápido possível.

Caso o cão tenha parado de respirar:
-Deite-o de lado, puxe a língua para fora e desobstrua as vias respiratórias.
-Com uma das mãos ao redor do focinho e mantendo a boca do animal fechada,sopre as narinas com sua boca até que peito do animal de expanda (respiração boca-a-focinho).
-Retire a boca até que os pulmões esvaziem.
-Repita este procedimento umas 15 vezes por minuto (conte aproximadamente até 4 entre uma soprada e outra).
-Se o coração não estiver batendo,faça massagem cardíaca juntamente com a respiração artificial.

(Massagem cardíaca-a seguinte)...


Quando o coração do animal para de bater,este quadro também influi na coloração das gengivas,as quais deixam o seu tom róseo normal para um tom pálido ou azulado.Faça o seguinte se perceber que o coração do animal parou de bater:
-Deite o animal de lado,de preferência com o lado direito para baixo e com a cabeça mais baixa que o corpo.Segure o peito logo após o membro anterior com o polegar de um lado e os outros 4 dedos do outro lado,se o animal for pequeno.Se o animal for de porte médio,faça a massagem com uma mão de um lado e a outra do outro.Se for de porte grande ou obeso,deite o animal de costas no chão e faça a massagem com ambas as mãos (uma em cima da outra),sobre o esterno (osso que está no meio do peito).
-Em qualquer dos casos acima aja com vigor (mas não com violência) tentando impelir o sangue para o cérebro.Se não houver nenhum ferimento no animal na região torácica,não se preocupe em estar machucando o animal.
-Repita esta operação de 80 a 120 vezes por minuto.Nos animais pequenos o coração bate mais depressa que nos animais maiores,leve esta informação em consideração.
-Faça a massagem cardíaca durante 15 segundos aproximadamente,em seguida faça 10 segundos de respiração boca-a-focinho (postado anteriormente)...
-Verifique o batimento cardíaco.Continue a fazer massagem cardíaca até o batimento normalizar,quando isso acontecer,preocupe-se com a respiração.
-Chame urgente um veterinário.

Para mais informações:
Movimentos e batimentos do animal no seu normal...

Frequência respiratória-Cão: 18-36 mpm; Gato: 20-40 mpm. (mpm-movimento por minuto).

Frequência cardíaca-Cão: 60-160 bpm; Gato: 120-240 bpm. (bpm-batimento por minuto).

Obs: este tratamento é o chamado tratamento heróico. Muitas vezes,apesar de todos os esforços não se consegue salvar o animal,pois quando o quadro chega neste ponto sempre podemos considerá-lo bastante grave.Entretanto,faça o que puder e caso não tenha êxito,não se culpe.


Possíveis causas de comportamentos anormais dos gatos




Ficar mais triste e parado: é sinal clássico de que algo não vai bem. Praticamente todas as doenças apresentam esse sintoma;

Mau humor: indica provável dor em alguma parte do corpo;

Miar exageradamente: pode ser aviso de fome, de sede, de querer sair, de estresse. Ou também, fêmeas não castradas, quando entram no cio, miam bastante;

Tosse: as possíveis causas são vermes que infectam o pulmão,infecção na garganta, bronquite asmática ou tumor;

Respiração dificultada: sintoma de problema pulmonar, ou do coração;

Comer mais: possível relação com diabetes e hipertireoidismo,entre outras causas também;

Comer menos: em local com mais de um gato, pode ser territorialismo-um gato pode impedir os outros de chegar no comedouro;

Tomar mais água: pode indicar diabetes, problema renal ou doença hormonal;

Tomar menos água: trocar a ração seca por uma ração úmida, reduz o consumo de água. O estresse também pode deixar o gato com medo de ir até o bebedouro. Alguns gatos evitam beber no pote de água, e preferem água corrente;

Salivar em excesso: esses são sinais de intoxicação ou de problema na boca, como tumor, inflamação, dente solto, etc...

Deixar de saltar: indica dor ao se movimentar. Pode ser por causa de lesão na coluna ou numa pata. Procure um veterinário.


Sinais de Choque





Os sinais de choque são os seguintes:

*Gengivas descoradas ou brancas.
*Fraquência cardíaca rápida (nos cães,superior a 150 batimentos por minuto e nos gatos superior a 250 batimentos por minuto).
*Frequência respiratória acelerada (mais de 30 movimentos por minuto no caso de cães e nos gatos respiração com mais de 40 movimentos por minuto).
*Inquietação ou ansiedade.
*Letargia ou fraqueza.
*Temperatura corporal abaixo do normal (verifique a temperatura corporal tocando o animal e observando se está mais frio do que o normal).

Providências para minimizar os efeitos do choque:

* Deite o animal de lado com a cabeça estendida
* Erga a parte traseira do animal usando travesseiro ou toalha
*Puxe a língua do cachorro com cuidado para manter a entrada de ar livre
*Estanque qualquer hemorragia evidente fazendo pressão com uma compressa absorvente,mantenha a pressão sobre o curativo até parar de sangrar. Se o sangue encharcar o curativo, NÃO o remova. Coloque outro curativo por cima e continue pressionando até parar de sangrar. 
* Evite a perca de calor corporal cobrindo o animal com cobertor aquecido
*Importante: Jamais ofereça algo para comer ou beber (pois se você não souber o que deu origem ao choque, a ingestão de qualquer alimento poderá ser fatal)
*Não permita que o animal, se consciente, fique perambulando.Mantenha-o confinado.

*Leve o animal ao veterinário mais próximo,urgentemente. Se estiver em choque profundo, mantenha-o deitado com os membros acima do nível do coração.

Meu CÃOração só tem Amor




Adote!


Adote!
Descubra quão feliz e satisfeito ficará seu coração, sabendo que contribuiu para tirar uma vida das ruas!
Diga não ao abandono!
Não abandone quem daria a vida pela sua!

Ensinar um filhote a usar o "banheiro"

Os momentos em que um cão filhote costuma fazer suas necessidades, são em três ocasiões: quando ele acorda, depois das refeições, e depois das brincadeiras.

Para treiná-lo, leve-o nos momentos certos ao lugar onde você deseja que ele faça suas necessidades (o local deve estar com jornais já espalhados). Fique com o cão e aguarde. Quando ele começar a cheirar o chão e dar voltinhas (sinais de que ele vai se aliviar), estando no local errado, pegue-o com cuidado e conduza até o local correto. Assim que ele tiver aliviado, se feito no local onde você deseja que ele faça, faça muita festa, dê carinho e ofereça um petisco.

Mantenha este local limpo, mas deixe sempre um pedacinho de jornal já usado contendo o xixi dele, para que ele se identifique com o lugar onde deve ser seu "banheirinho". Até os seis meses de idade, os cães ainda estão se adaptando, e não tem controle sobre músculos que abrem e fecham o canal urinário e o ânus. Por isso, talvez seja necessário ter vários locais como banheirinho, ou levá-lo com mais frequência até a área onde fica o banheiro dele.

Se, por acaso, você pegar o cãozinho se aliviando no lugar errado, não brigue e não bata nele, apenas conduza no mesmo instante mostrando o local correto onde ele deve fazer suas necessidades, e limpe bem para que ele não se confunda com o cheiro, uma vez que ele já usou tal lugar (existem produtos a base de enzimas, encontrados em qualquer pet shop, pois água sanitária ou sabão não removem por completo o cheiro da urina).

Este aprendizado de ir ao "banheiro" pode levar um mês ou até mais...
É importante ter muita, mas muita paciência e força de vontade para ensinar. Se uma criança, mesmo depois de grandinha, ainda molha a cama, por que um cão tem que ser obrigado a aprender tão rápido?!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A improvável cura da raiva e como ocorre em seres humanos


Raiva é uma zoonose (doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem para os animais). 
Raiva Furiosa = geralmente acomete animais carnívoros que se tornam agressivos
 Raiva Paralítica = geralmente ocorre em herbívoros.
Esse vírus é transmitido através de mordidas, arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.
Animais não mamíferos como pássaros, lagartos e peixes não transmitem raiva. Nos humanos, o vírus da raiva possui tropismo pelo sistema nervoso central, instalando-se no cérebro, tendo como resultado final a encefalite que é uma inflamação no cérebro.
Quando uma pessoa contrai o vírus da raiva:
Como sintomas da instalação do vírus, podemos observar que a pessoa contaminada apresenta confusão; desorientação; agressividade; alucinações; dificuldade em deglutir; paralisia motora; espasmos; salivação excessiva pela dificuldade em deglutir. Esses sintomas são vistos, pois as funções cerebrais passam a ficar incoordenadas, com isso a pessoa deixa de responder adequadamente. Desde o diagnóstico, como já foi dito, em quase 100% dos casos o óbito ocorre. 
A raiva tem cura? Como tratar?
Na realidade o tratamento é basicamente profilático, ou seja, deve ser feito antes que uma mordida ou arranhadura ocorra e se faz com vacinação e quando em exposição ao vírus, tratamento com imunoglobulinas (que são anticorpos).
Após ocorrer a mordida ou arranhadura, deve-se lavar muito bem o local ferido com água e sabão e se dirigir a um hospital. Se o animal que mordeu ou arranhou for doméstico, é fundamental verificar a caderneta de vacinação deste. Nestes animais, o período de incubação do vírus é de 10 dias. Após esse período, se o animal se mantiver saudável, não há risco de contrair o vírus.
Caso seja um animal selvagem, como um morcego, é importante que se faça a captura deste para verificar se ele apresenta o vírus. Se não for possível capturar o animal para verificação, tanto selvagem quanto doméstico, o tratamento no humano deve ser feito partindo do princípio que o animal estivesse contaminado.
Deve-se levar em consideração que mordidas na cabeça e no pescoço são mais graves por estarem mais próximas do local de eleição para a instalação do vírus que é o cérebro.
É importante saber que receber lambidas de animais em pele intacta, sem feridas, assim como fazer carinho no animal, não transmite o vírus. Porém, não se deve oferecer uma pele machucada para o animal lamber, pois além do risco de infecções bacterianas, o vírus da raiva também pode ser transmitido por essas lambidas, uma vez que o vírus se encontra na saliva do animal.
Se a doença se instalar não há nenhum tratamento específico, o que pode ser feito é um tratamento para aliviar os sintomas do paciente. Mas existem vacinações de cães.
Por isso é importante levar o seu cão para tomar a vacina da raiva, caso você perceba que o cão está tendo atitudes diferentes, leve-o ao veterinário, assim ele fará todo o procedimento e exame para saber o que realmente tem o animal. Caso você leve uma mordida de um cão com esses sintomas vá imediatamente ao médico especialista.
Em 2005, foi publicado um caso de sobrevivente de raiva humana, submetido a um protocolo de tratamento intitulado de Milwaukee1, baseado no uso de antivirais, indução de coma e recuperação do paciente. 
Ressaltando que ainda não é um protocolo que garante a sobrevida do paciente e pode deixar seqüelas graves e/ou irreversíveis, assim, a melhor alternativa é a profilaxia da raiva humana.
A profilaxia da raiva humana é feita com aplicação de vacina e/ou soro e vacina, e para um bom resultado deve ser adequadamente executada!

A Raiva

 Esta doença infecciosa, inoculável (injetável), é causada por um vírus da família dos Rhabdoviridae. Este vírus é sensível ao calor e desativado pela luz e pelos raios ultravioletas. É conservado pelo frio. O vírus rábico possui uma afinidade muito acentuada pelos tecidos nervosos. A sua rapidez depende da glicoproteína G (molécula situada no vírus). Na maioria dos casos, este vírus é inoculado no cão quando ocorre um traumatismo (dentada, arranhão...) e multiplica-se localmente. Depois de uma multiplicação no músculo, o vírus se espalha por todo o organismo e penetra nos nervos.

Os sintomas desta infecção pelo vírus são de origem nervosa, levando sempre à morte do cão. Dilatação das pupilas, salivação excessiva e latido agudo também podem ser observados em um animal contaminado.Várias evoluções são possíveis após um contato com o vírus. Pode-se observar uma contaminação sem sintomas ou até mesmo, em casos muito raros, uma infecção que se traduz por sintomas, mas tendo como resultado a cura, com ou sem sequelas e finalmente, em praticamente 100% dos casos, uma infecção normal levando a uma evolução terminada em morte.
Os animais perigosos são aqueles que se encontram na última fase da incubação a incubação nos cães é de 3 a 6 semanas),  quando o vírus é eliminado pela saliva, bem como os animais que mostram os sinais clínicos da doença. Vérios tecidos e órgãos representam fontes do vírus rábico. Alguns deles contém o vírus que permanece no organismo, enquanto outros são responsáveis pela excreção (eliminados do organismo) do vírus sendo, consequentemente, perigosos para outros cães. Trata-se principalmente da saliva; nela, a concentração em vírus é muito elevada, o que explica o perigo das dentadas para outros animais. Os corpos dos animais mortos com raiva também são perigosos, uma vez que o vírus permanece muito mais tempo neles do que no meio ambiente ou do que em objetos contaminados por um animal raivoso. O contágio está essencialmente associado às mordeduras, mas nem todas elas são necessariamente contagiosas.