quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Babesiose e Erliquiose


Babesiose...

A babesiose canina é uma doença causada por um protozoário babesia canis, capaz de causar infecção dos glóbulos vermelhos dos cães, e anemia grave.
Esta doença pode ser transmitida aos cachorros por várias espécies de carrapatos, e dentre eles, o Rhipicephalus sanguineus (carrapato vermelho) é o principal responsável pela transmissão do agente.

Os cães doentes podem apresentar prostração, tristeza e emagrecimento progressivo. O diagnóstico da doença é feito pelo Médico Veterinário, que passa a tratar o animal com medicamentos específicos ao seu caso.

A melhor forma de prevenção da doença é o controle de infestação por carrapatos.


Erliquiose...



A erliquiose é uma doença transmitida do carrapato aos cães, porém há relatos de gatos e pessoas infectados.
Dentre os principais sintomas desses cães doentes são: prostração, falta de apetite, sangramento (nasal, na pele, etc...) e o desenvolvimento de uma anemia grave.
O Veterinário poderá fazer um diagnóstico da doença através de exames laboratoriais.
O tratamento é feito com o uso de medicamentos específicos.
Do mesmo modo que a babesiose canina, deve ser prevenida por meio do controle de infestação de carrapatos.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ornitorrinco e seu estilo de vida!



É um animal incomum, com características bem peculiares: é coberto por pêlos, tem bico e pés de pato, e mora em buracos na terra. É mamífero, ou seja, a fêmea da espécie alimenta os filhotes com seu leite. Porém a fêmea do ornitorrinco não dá a luz aos filhotes. Ela põe ovos. Para botar e chocar seus ovos, de um a três de cada vez, a fêmea cava um túnel que pode chegar a 1,8 m de profundidade, sendo que geralmente a entrada principal desse “ninho” fica embaixo d'água.
Os ovos medem de 2 a 2,5 cm, são moles, e parecidos com os ovos de tartarugas e cobras. Em 10 dias, os ovos se abrem e nascem os filhotes, com cerca de 3 centímetros, cegos e sem pêlos. Por instinto, eles lambem o leite que sai por pequenas aberturas na barriga da mãe.
Protegidos e alimentados, eles crescem depressa e aos 4 meses já ganharam pêlos e podem viver sozinhos.

O ornitorrinco vive na beira de rios, córregos e riachos na Austrália e na Ilha da Tasmânia.

Vivendo sozinho ou em turma, esse animal é terrestre, mas passa boa parte do tempo em águas frias de lagos e rios em busca de comida. Quando mergulha é capaz de ficar submerso por até cinco minutos. Todos os quatro pés do ornitorrinco têm garras, e cada pata tem cinco dedos. Os machos apresentam um sexto dedo nas patas traseiras, no qual existem exporões venenosos, que o animal usa para sua defesa. 
Seus dedos interligados por membranas ajudam a nadar e cavar o fundo da lama, onde ele encontra camarões, vermes, peixes e insetos para comer. 
O ornitorrinco alimenta-se de vermes, girinos, moluscos, crustáceos, peixinhos e insetos que captura no fundo dos rios e córregos. Quando adultos, os ornitorrincos não tem dentes, por isso, usa as placas córneas das maxilas para a mastigação.


Ele pode chegar até 2 quilos, e considerando a cauda, o ornitorrinco pode chegar a medir 60 cm de comprimento. Ele chega a viver por 15 anos.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Ciclo de Vida da Pulga


Em seu ciclo, a pulga assume quatro formas:

Ovo: Apesar de serem depositados na pelagem do hospedeiro (um cachorro), os ovos não aderem nem a pele nem ao pêlos do cachorro.
Como são escorregadios, eles caem logo no chão, ficando nas frestas do piso, cerdas de tapetes e carpetes do ambiente.
Portanto, podem ser encontrados em qualquer lugar por onde passe um cachorro infestado por pulgas.

Larva: As larvas de pulgas evitam a luz, se movimentando para baixo. Portanto, ficam escondidas num nível mais profundo dos tapetes, frestas e camas dos cachorros, assim como os ovos.
Ao eclodirem (nascerem) elas passam por duas transformações (chamadas mudas) e depois se transformam em pupas.

Pupa: Apesar de pouco falarmos desta forma, a pupa é uma forma dentro de um casulo capaz de sobreviver no ambiente por mais de 6 meses.
Por ser viscoso, o casulo é rapidamente coberto com resíduos do ambiente que servem para camuflá-lo. Ela também se esconde da luz  e na maioria das vezes fica tão escondida que por mais que se limpe a casa ou utilize aspirador de pó, é muito difícil acabar com ela.

Pulga Adulta: A pulga adulta é a que geralmente vemos no cachorro. Ela também pode estar na casinha, cama ou cobertas que são utensílios dos cães.
A pulga põe ovos e se alimenta de sangue, sendo que sua preferência é pelo sangue dos cachorros que é mais quente que o do ser humano.
Ao contrário das larvas, as pulgas recém-eclodidas  se movem em direção à luz, ou seja, para a parte superior dos pêlos, dos tapetes, e da cama dos animais e ficam à espera de um hospedeiro, por exemplo, um cachorro. Também podem subir em capas de sofás, pernas de cadeiras,cortinas e outros móveis.


Para combater, não adianta apenas tratar do animal, é necessário também tratar todo o ambiente em que o cão vive. Podem ser usados para tratamento: shampoos, sabonetes, sprays, bem como produtos de dedetização do local em caso de combate aos ovos e larvas que se abrigam no ambiente. É preciso dar banho com mais frequência.
E no caso de infestação, procure um veterinário; pois muitas vezes as indesejáveis pulgas podem transmitir vermes ou até causar                                     anemia devido a elas se alimentarem do sangue do animal.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um instante para mergulhar num Oceano de Arco-íris





──^√v^√v^v^v√^√─√^── ♥
Meu tum-tum ՏՁ bate mais feliz quando vejo tais lindezas!


Cuidado!!!
Ele mata!...
...de taaaanta fofuuraaa :3



ⓘ ⓛⓞⓥⓔ
<3




sábado, 27 de abril de 2013

É verdade que os coalas não bebem água??!



A palavra "koala" vem de uma língua nativa australiana que quer dizer "animal que não bebe". Esse animalzinho lindo e fofo é chamado assim porque quase não toma água: todo o líquido que seu organismo precisa já vem com o seu alimento, as folhas e os brotos de eucalipto. 

Não beber água é sem dúvida uma adaptação seletiva desses animais, pois como não são
muito ágeis no solo, eles não se arriscam em descer das árvores para buscar água, e, portanto longe dos predadores alcançariam o sucesso evolutivo.
Como os coalas não ingerem gordura, eles precisam economizar energia, é por isso que passam quase o dia todo dormindo e o resto do tempo que sobra fica comendo eucalipto sem parar. Eles
chegam a ingerir 1 kg de folhas por dia. Quando filhotes, se alimentam do leite materno e dali tiram toda água necessária para sobrevivência.


As folhas e brotos do eucalipto contém todos os nutrientes e água suficientes para sua sobrevivência, porém com as queimadas que sofre a natureza em determinadas épocas do ano, ou mesmo com o calor de 44° ou até mais na região onde vivem na Austrália, estes bichinhos estão bebendo água e cada vez mais se aproximando das pessoas, necessariamente mudando seus hábitos de vida!
Nesses e em outros casos os coalas passam a aceitar a ajuda humana, o que não é nada comum, segundo tratadores.


Então, você que acaba de ler isto, reflita em como a natureza é perfeita e supri as necessidades do reino animal. E nós, seres humanos, não temos o direito de destruí-la. Preservemos a vida animal além da bela natureza que temos!



Algumas Curiosidades...


                                                   "A formiga levanta 50 vezes o seu peso, e puxa 30 vezes o seu próprio peso."



"Os espinhos dos porcos-espinhos estão cobertos por antibióticos. Isto ajuda-os porque é comum eles picarem-se nos seus próprios espinhos."


"Os coalas não bebem água, eles absorvem os líquidos das folhas de eucalipto."


"Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as esconderam."



"O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha."


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mastite/Mamite



Mais conhecida como mamite, esta doença caracteriza-se por um processo de inflamação da glândula mamária promovida por diferentes fatores, diversos tipos de microorganismos, sendo as bactérias os principais agentes, cerca de 90%. 
Pode ser dividida de duas formas: clínicas, onde são comuns dor, rubor e calor; e subclínicas que podem ser detectadas através de simples exames no leite.

Os sintomas presentes são: secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere (órgão designado à produção de leite) com vermelhidão, duros, inchados, doloridos, e quente. 
As vacas podem apresentar ainda febre, perda de apetite, e até chegar a morte em casos mais graves.
É a doença mais importante dos rebanhos leiteiros em todo o mundo; devido à alta incidência de casos clínicos, e infecções não perceptíveis a olho nu (infecções subclínicas), e também aos prejuízos econômicos que esta doença traz.
Como resultado da inflamação, as paredes dos vasos sanguíneos se tornam dilatadas e outras substâncias do sangue também passam para o leite. Devido às lesões do tecido mamário, as células secretoras se tornam menos eficientes, isto é, com menor capacidade de produzir e secretar leite. Ocorre também a morte das células (grumos) e a liberação de enzimas dentro da glândula, que contribuem para agravar o processo inflamatório. Tudo isso prejudica a qualidade do leite e causa redução na produção.














Como é feito o diagnóstico 

Além da verificação dos sintomas, é recomendável que diariamente seja feito o teste da caneca telada ou de fundo escuro, onde são depositados os primeiros jatos de leite de cada teta separadamente. Se cada qual estiver infectada pela mastite, observa-se a presença de grumos, pus ou pode estar aquoso.

Pode ser observado também, antes da ordenha, presença de ferimentos, inflamação nas tetas e no úbere.






As vacas com mastite devem ser identificadas para ser feito o tratamento. E, o leite dessas vacas não pode ser misturado com o das vacas sadias.
Para que a doença não se espalhe pelo rebanho cuidados com a limpeza do ambiente (retirada do esterco do curral, sala de ordenha), limpeza das teteiras e regulagem da ordenhadeira, roçagem dos pastos para evitar ferimentos nas tetas e úbere e principalmente a lavagem das mãos do ordenhador antes de ordenhar cada vaca são importantes para prevenir a transmissão da doença.
Depois da ordenha de cada vaca, deve ser feita a desinfecção de cada teta com uma solução de iodo ou iodofórmio.


E as vacas devem ser mantidas em pé por pelo menos 30 min, para evitar que ao se deitarem microorganismos do ambiente entrem pelos orifícios das tetas.

                        Tratamento:

As infecções podem ser eliminadas por alguns modos, assim como:
Recuperação (cura) espontânea; graças aos mecanismos de defesa animal; calcula-se que uma em cada cinco infecções é eliminada desta forma.
Uso de terapia durante a lactação, restringida aos casos clínicos, pois nos casos subclínicos a efetividade é baixa.
Terapia no início do período seco, dependendo da gravidade; sendo muito eficiente para microorganismos contagiosos e pouco eficiente para os microorganismos do ambiente.
Os processos de terapia deverão ser indicados e acompanhado por um médico veterinário e alinhados às práticas de higiene e manejo de ondenha.
Porém o tratamento da mastite é complexo, podendo recorrer a intervenção por meio de antimicrobianos de amplo espectro sistêmicos e com ação local. 

Obs: O período seco da vaca compreende os dois últimos meses de gestação, importante para se adotar práticas especiais, são 60 dias antes do parto, independentemente da produção, de maneira a promover o descanso do úbere, necessário para intensificar a regeneração e formação de alvéolos (unidades secretoras do leite), preparando-o para a nova lactação.
O período seco não é o período em que as vacas repõem seu escore corporal, a reposição corporal deve ocorrer no final da lactação. Porém, durante o período seco o rebanho leiteiro pode completar sua reposição corporal caso esta não tenha ocorrido por completo no final da lactação.
O procedimento para secagem dos animais consiste em fornecimento de dieta menos energética seguida da suspensão da ordenha.


domingo, 14 de abril de 2013

Otite Canina



O que é Otite Canina?

É uma inflamação no conduto auditivo do cão.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento. Cães com orelhas longas e pendulares são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães, pois as orelhas pendulares obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro; com perfeitas condições de crescimento de
microrganismos, como leveduras, fungos e bactérias. Esta enfermidade pode ser causada por diversos fatores, como:
=>       Infecciosas: quando causada por bactérias, vem acompanhada de pus.
=>       Parasitária: causada por ácaros, como sarnas e carrapatos.
=>       Fungos: semelhante à otite bacteriana, mas o agente causador é um fungo.
=>       Excesso de produção de cera (seborreica): alguns cães produzem cera em excesso, e esta, não é eliminada, gerando uma fermentação, que produzirá um odor fétido e uma posterior inflamação.
=>       Predisposição racial: cães que possuem orelhas grandes e/ ou peludas, têm maior probabilidade de desenvolverem otite, pois há um abafamento na região do ouvido devido à falta de circulação de ar que favorece a multiplicação de bactérias.
A gravidade da afecção vai depender da câmara auditiva afetada, sendo mais grave quando afetar o ouvido interno.
Anatomicamente, o ouvido pode ser dividido em três partes:
=>       Ouvido externo:  abrange o pavilhão auricular, meato acústico externo (canal auditivo externo) e o tímpano;
=>       Ouvido médio:  nesta região do ouvido, são encontrados três ossículos, martelo, estribo e bigorna. Estes são interligados entre si e funcionam como meio de ligação com o ouvido interno. Nesta região também é encontrada a Trompa de Eustáquio (liga o ouvido médio a faringe);
=>       Ouvido interno:  é a parte mais sensível e mais especializada. Nesta região são encontrados os canais semicirculares, a cóclea  e o nervo acústico, todos, juntamente, ligados ao sistema nervoso central.

. Sendo assim, a otite recebe nomes diferentes: otite externa (quando afeta o ouvido externo), otite média (quando afeta o ouvido médio) e otite interna 
(quando afeta o ouvido interno).

Como podemos prevenir essa doença em nossos cães?

Cuidando  da limpeza do canal auditivo  externo e das próprias orelhas de nossos cães. Com um cotonete para os cães pequenos, ou um chumaço de algodão para cães de maior porte, umedecemos esse algodão com uma solução de alcool-éter ou água boricada (em partes iguais), e com esse cotonete ou algodão limpamos e removemos a cera existente no conduto auditivo e nas próprias orelhas. Especial cuidado na limpeza do conduto auditivo externo, em sua parte mais profunda, a fim de não lesar o tímpano  ali localizado. A freqüência que essa limpeza deve ser feita, dependerá da raça de seu cão: Os cães das raças que tem as orelhas eretas, como o Pastor Alemão, necessitarão limpezas mensais. Já os cães de raças que tem as orelhas caídas, como aqueles da raça Cocker Spaniel, a limpeza deve ser feita mais freqüentemente (cada 10 dias).

Como tratar

Muitas vezes o simples ato de proceder à limpeza dos ouvidos, quando a otite é apenas externa, é suficiente. Porém, quando a infecção já atingiu o ouvido médio ou o interno, necessário se faz tratamento mais especializado, inclusive com administração de antibióticos por via geral (parenteral ou oral). Nessa caso, a recomendação, é procurar um veterinário, que lhe indicará a melhor solução para o tratamento.
Sendo que, em alguns casos há a necessidade de se associar à medicação tópica, antibióticos e/ou anti-inflamatórios. O remédio quem vai definir é o veterinário, por isso não medique seu cão sem orientação.
Não é possível prevenir completamente o surgimento de otites, mas a limpeza rotineira dos ouvidos pode ajudar bastante, principalmente nos casos de animais que já possuam esta predisposição. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Poliartrite em Potros


A poliartrite dos potros pode ser de dois tipos: septicemia do recém-nascido e septicemia tardia.

Septicemia do recém-nascido:

É uma infecção causada pela bactéria shigella equirulis. As fontes de contaminação são a via umbilical e a via oral, sendo considerada muito difícil que a transmissão ocorra durante a vida uterina.
Quando o potro nasce, aparenta ser saudável, no entanto, dentro de dois a três dias a doença se manifesta. Esta infecção é facilitada nos potros recém-nascidos com o sistema imunitário deficiente por não terem ingerido uma quantidade suficiente de colostro (primeiro leite materno).

Septicemia tardia:

Este tipo é causado pela bactéria strepcoccus pyogenes, sendo sua via de entrada principal a umbilical, podendo também ser transmitida durante a vida uterina.
Os primeiros sintomas aparecem entre 14 a 21 dias de vida, sendo rara aparecer mais tarde. Ela afeta as articulações dando origem a poliartrite. No final de uma semana, podem estar afetadas as demais articulações, podendo afetar, principalmente, as articulações dos quatro membros. A dor é tão intensa, que o animal praticamente não pode permanecer parado, nem mamar, passando grande parte do tempo deitado. Às vezes, a septicemia resulta em uma meningite.

Sinais Clínicos:

O curso dessa afecção pode ser de dois tipos: agudo a subagudo.

No caso agudo da doença, os potros passam a manifestar os sintomas da doença 24 a 72 horas após o nascimento. Os sinais apresentados são: prostração, não mamam, febre (40-41 ºC), mucosas de cor roxo intenso, param com dificuldade, apresentam tremores musculares, pode apresentar dores articulares (especialmente na articulação do joelho do tarso e do carpo). Há também a presença  de diarreia, levando o animal à desidratação muito rapidamente, entrando em acidose (diminuição do pH de todo o organismo); aparece também secreção nasal mucopurulenta.


Já  no caso subagudo, os potros nascem normais, no entanto, após poucas horas do primeiro dia de vida mostram os primeiros sintomas que são: prostração, depressão, param de mamar, tremores musculares, febre (41 ºC), mucosas pálidas, polipnéia, dispnéia e olhos fundos (sinal de desidratação). A enfermidade segue seu curso levando à óbito dentro de 15 a 24 horas.



Havendo suspeitas dessas septicemias, deve-se realizar o diagnóstico.
Deve-se obter uma história completa do animal e ser realizado o exame físico da performance em todos os cavalos com suspeita desta enfermidade. Caso o animal apresentar muita dor, a frequência cardíaca e a frequência respiratória podem estar elevadas. É observado hipertermia periarticular, edema da articulação, dor à palpação, feridas e outras evidências de trauma próximos ou distantes das articulações envolvidas. 
Em potros, diarreia, infecção umbilical, pneumonia, ou doença sistêmica é comum estar presente.
O diagnóstico depende da sensibilidade da articulação à infecção, observa-se aumento do volume, leucócitos e proteínas, formações de grumos, e perda da viscosidade.

Tratamento:

Obtendo o histórico do animal como: trauma, injeções intra-articulares, cirurgias e doenças sistêmicas em potros, deve ser considerada uma emergência e tratada mais efetivamente com o diagnóstico precoce. 
Afirma-se que as articulações contaminadas ou infectadas devem ser tratadas como uma
emergência cirúrgica.
Para isso, é feita a utilização de fármacos capazes de atingir boas e rápidas concentrações intra-articulares; sendo a via sistêmica a forma de administração mais recomendada (aplicada diretamente onde se deseja a ação), são administrados antibióticos que propiciam concentrações terapêuticas no fluido articular com a administração sistêmica.



Prognóstico:
O prognóstico do equino, depende do tratamento que o animal for submetido, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor será a possibilidade de o animal voltar a sua atividade.
O prognóstico em longo prazo pode ser muito bom se a infecção for controlada cedo. Vários meses de repouso devem ser concedidos após qualquer episódio para permitir que a cartilagem articular possa recuperar forma normal de matriz extracelular e sua função. 
O prognóstico para os potros é inferior à dos adultos, devido as complicações associadas com envolvimento de múltiplos órgãos e septicemia.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dilatação-Torção Gástrica



A síndrome de dilatação-torção do estômago é uma afecção particular que atinge os cães de raças grandes. Caracteriza-se pelo inchaço do abdômen, uma dilatação ou expansão do estômago seguida de uma torção, episódios de vômitos mais ou menos violentos, mas improdutivos. Perturbações circulatórias e respiratórias levam muito rapidamente a um declínio rápido do estado geral.
O cão entra em uma fase de choque e morre se não houver uma intervenção cirúrgica rápida.
Este acidente acomete principalmente os cães adultos de porte gigante (acima de 45 kg). Sua incidência aumenta com a idade e varia de 2 a 10 %.

A profundidade da caixa torácica e a ingestão de refeições volumosas parecem ser os dois fatores que favorecem esta patologia.
Além disso, a dilatação-torção gástrica parece ser facilitada pela ingestão de uma grande quantidade de ar.

Para evitar a ocorrência desta síndrome fatal,  é conveniente adotar medidas indispensáveis para diminuir a velocidade de ingestão do alimento. Algumas regras elementares devem ser respeitadas: “não incentivar o cão a brincar logo após a refeição e fornecer alimentos  digeríveis, de preferência, em duas refeições diárias”.

Medidas práticas de prevenção da síndrome de dilatação-torção do estômago:
=>  Alimentar o cão isoladamente e calmamente
=>  Colocar alguns objetos no recipiente (como bola de tênis) a fim de diminuir a velocidade da ingestão
=>  Distribuir a quantia diária em quantidades pequenas, ou a reidratar a ração para estimular o esvaziamento gástrico.

=>  Escolher um alimento muito digerível
=>  Diminuir o exercício antes e após as refeições
=>  Respeitar um período de descanso após as refeições
=>  Evitar a distribuição das refeições antes de sair com o cão.

Estas são medidas importantes, tais como a observação dos primeiros sintomas e uma intervenção apropriada podem evitar que o animal tenha complicações que venha a óbito.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Bicheira (Miíase)


Afecção bastante comum nas regiões em que apresentam vegetação e criações de animais domésticos como por exemplo: bovinos, equinos, suínos, aves, cujas instalações sejam atrativos para moscas.
A popularmente chamada bicheira é uma lesão ou lesões causadas por larvas de moscas que acometem os animais muitas vezes enfraquecidos, debilitados e com pelagem molhada. Seus locais favoritos para colocar os ovos são a região perinasal, periocular, peribucal, ou as aproximadamente de ferimentos negligenciados.

As moscas varejeiras aproveitam ferimentos já existentes e colocam seus ovos, havendo então uma infecção larval. Estas larvas são altamente destrutivas produzindo lesões com forte odor, muitas vezes formando verdadeiras cavernas sob a pele.
A gravidade deste tipo de lesão está relacionada ao local onde existe o processo e a sua extensão. A Miíase quase sempre é o reflexo da negligência no tratamento do animal apresente lesão. As larvas penetram ativamente na pele íntegra e desenvolvem abscessos císticos, encimados por um poro respiratório e por onde as larvas, depois que completam seus ciclos, saem para empupar, ou seja, transformar-se em pupa 
(o inseto) .
O tratamento, obviamente dependendo do tamanho da lesão, é relativamente fácil. Entretanto muitas pessoas querendo tratar o animal sem saber como, pioram o quadro utilizando produtos cáusticos (ácidos e corrosivos), agravando ainda mais a situação.
Deve-se tentar retirar o máximo de larvas possíveis, com o auxilio de uma pinça e de produtos larvicidas (uma vez que o corpo do animal pode não vir a expelir as larvas, podendo provocar assim uma necrose no local). Dependendo do local e da agressividade do animal, este deve ser sedado para o processo de tratamento.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Asfixia


É importante lembrar que a asfixia pode ser perigosa a quem estiver socorrendo o animal, por ele estar num quadro de desespero, animais geralmente calmos podem se tornar agressivos.
Tome as seguintes medidas:
*Abra a boca do animal com muito cuidado, para descobrir se há algum corpo estranho e remova se possível for. (às vezes um cabo de colher ajuda a arrancar um osso preso no céu da boca, por exemplo)
*se o cão estiver inconsciente e for de pequeno porte, segure-o pelos quadris e balance-o de cabeça para baixo, pois assim a gravidade auxilia no caso.
*Faça respiração artificial e/ou massagem cardíaca (já publicados aqui também) se perceber que o caso é grave.

Piometra




Antes de esclarecermos tal doença, vejamos como ocorre o ciclo sexual da cadela:


Piometra : é um processo inflamatório do útero, caracterizado pelo acúmulo de
secreção purulenta no lúmem uterino associada a uma infecção bacteriana.
A piometra canina é uma enfermidade da cadela adulta caracterizada pela inflamação do
útero, que ocorre na fase lútea do ciclo estral e que
pode ser disseminada por vários sistemas do organismo. Além de distúrbios hormonais, a  doença também ocorre com freqüência
devido à proliferação de bactérias como a  Escherichia coli no endométrio. Esta
proliferação de bactérias normalmente acomete cadelas com idade avançada, fato
que ocorre através do relaxamento do músculo da cérvix durante o período de estro de sua vida. 
Existem basicamente dois tipos de piometra, a aberta e a fechada. Alguns casos se revelam agudos e graves em 1 a 2 semanas, e requerem atenção imediata e precoce para que se possa  salvar a vida do animal. Se não houver corrimento vaginal purulento, os sintomas da piometra podem não ser muito óbvios (piometra fechada). Este tipo de piometra é mais grave, uma vez que o fluido presente no interior do útero não é drenado espontaneamente. Este fato é devido a principais três motivos:
*o colo do útero está fechado;
*a sensibilização pela progesterona (segundo hormônio, é produzida principalmente no ovário) mantém o útero relaxado, tal como acontece no útero grávido;
*a posição horizontal dos cornos uterinos não facilita a drenagem espontânea.
Em outros casos, especialmente aqueles em que a cérvix está aberta por onde há
drenagem de conteúdo purulento, a doença pode persistir por 1 mês ou mais.
Clinicamente, as Piometras provocam um fenômeno de letargia (é a perda temporária e completa da sensibilidade e do movimento) que é acompanhado por um aumento da sede e da emissão de urina (poliúria e polidpsia). Este quadro pode ser agravado por uma disfunção renal devido à absorção das toxinas formadas. Nos sinais clínicos são também encontrados depressão, anorexia, vômito,
e perda de peso. Raramente ocorre febre, estando presente somente em 20%
dos casos. O corrimento vaginal purulento está presente em 75% das cadelas com
piometrite. 
A desidratação constitui um achado comum. O útero em geral se encontra
palpavelmente dilatado, especialmente se a cérvix estiver
fechada, dificultando a drenagem do conteúdo uterino, se não tratada pode levar à
septicemia  (infecção grave generalizada)  e endotoxemia  (presença de endotoxinas no sangue- toxinas intracelulares).
São comuns as lesões exteriores ao trato genital, normalmente quando a cérvix está fechada.
O Veterinário poderá confirmar o diagnóstico através de exames radiológicos ou ecográficos, também como palpação abdominal, esfregaço vaginal, e análises sanguíneas.
O tratamento mais adequado é a intervenção
cirúrgica, que pode ser realizada de diversas formas, retirando-se o útero comprometido. (veja na imagem ao lado, cadela após cirurgia)













quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

TUBERCULOSE


O que é a tuberculose bovina?

É uma doença considerada zoonose, isto é, que se transmite dos animais para o homem e também do homem aos animais, tem evolução crônica causada pelo Mycobacterium bovis, caracterizada pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares denominadas tubérculos, que podem ser localizados em qualquer órgão. Ataca os bovinos e bubalinos, podendo também atacar outras espécies animais inclusive o homem.

Como ocorre a transmissão da doença?

A tuberculose em um rebanho é introduzida principalmente na aquisição de animais infectados, podendo se propagar nos bovinos independentemente do sexo, raça ou idade.  A via de infecção em 90% dos casos é a respiratória através da inalação de aerossóis contaminados pelo microorganismo. A via digestiva também pode ocorrer através de leite contaminado de vacas com mastite tuberculosa e também através de urina, fezes e alimentos contaminados.

Existem fatores que facilitam esta contaminação?

Sim.   O manejo dos animais mais agrupados, instalações inadequadas, isto é, sem ventilação, sem a penetração do sol, sem as práticas de higiene, aguadas para os animais em açudes. Por isso é que a tuberculose é mais evidenciada no gado leiteiro que sempre está em contato direto.

Os tratadores e ordenhadores podem se constituir como fonte de infecção?

Sim. Todas as pessoas que convivem com os animais infectados tanto podem adquirir a doença, como tornarem-se focos de infecção tanto para outras pessoas como para outros animais.

E os pequenos animais como cães e gatos que muitas vezes permanecem no curral para ingerir leite?

Da mesma forma. Podem se contaminar pela ingestão de leite contaminado e também tornarem-se foco de infecção para outras espécies animais e o homem.

Quais os sintomas de um bovino com tuberculose?


Os sintomas são mais evidenciados nos casos mais avançados dos animais até porque ela é uma doença crônica. Com o passar do tempo os animais apresentam emagrecimento progressivo, um apetite caprichoso, isto é, escolhendo e reduzindo muito o alimento ingerido, temperatura oscilante, respiração difícil torna-se apáticos e quando manejados o fazem com dificuldade colocando-se sempre no final da fila.



Devemos ter cuidados com a tuberculose humana de origem bovina?

A tuberculose bovina não é somente responsável por graves perdas econômicas,  mas constitui-se  como fonte de infecção para outros animais domésticos e selvagens e reconhecido  perigo para a saúde humana, causando as mesmas formas clínicas  e lesões  patológicas que causa o Mycobacterium tuberculosis causador da tuberculose humana. A principal fonte de contaminação da tuberculose bovina aos seres humanos é através do hábito de consumo de leite cru, sendo os grupos mais atacados as crianças e idosos.

Quais são os prejuízos causados pela tuberculose?

> Perda total atribuída à morte dos animais.
> Queda no ganho de peso.
> Sacrifício dos animais.
> Condenação de carcaça no abate.
> Perda de 10% a 25% na produção de carne, em casos de animais infectados.

O que é recomendado para o controle da tuberculose?

Como a tuberculose é uma doença que não tem tratamento para bovinos, recomendam-se os seguintes controles:

> Levantamento da doença na propriedade através dos testes
de tuberculinização, por Médico Veterinário habilitado .
> Em caso de animais positivos, devem ser isolados e sacrificados.
> Adquirir animais de propriedades certificadas como livres de tuberculose.
> No caso de aquisição de animais em propriedade sem controle, realizar um teste na propriedade de origem e outro logo após a entrada no quarentenário 60 dias após o primeiro teste.
> Os funcionários da propriedade precisam ser submetidos periodicamente a exames médicos.
> Em rebanhos com tuberculose as pessoas que lidam com os animais devem ser encaminhadas para exames médicos.
> O leite para consumo humano deve ser pasteurizado ou fervido. Em caso de vacas com tuberculose não deve ser utilizado nem para bezerros.
> Deve-se ter cuidado com os cães e gatos da propriedade, pois podem ingerir leite contaminado e tornarem-se um foco de infecção, contaminando outros animais e o homem.
> As instalações (estábulo, sala de ordenha, bezerreiros) devem ter boa ventilação, entrada de sol e desinfetadas diariamente (pisos, bebedouros, comedouros) com hipoclorito de sódio 3%, fenol a 5%, formol a 3% e cresol a 5%.
>   Ter  em  mente  que  a tuberculose  deve  ser  tratada através    de   medidas    preventivas,com a tuberculinização  periódica  do  rebanho,  por  ser uma doença que não tem cura.

Medidas futuras a serem tomadas pelo Governo:
*Certificação de Propriedades
*Controle de Trânsito de Animais
*Credenciamento de Veterinários
*Apoio Laboratorial

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Posições das orelhas dos Cavalos


Além dos roncos e relinchos, os cavalos utilizam as orelhas para se comunicar, tanto com outros cavalos quanto com humanos. Conhecer essa linguagem nos permite compreender as intenções do animal, assim como perceber a maneira com que o cavalo reage às suas ordens:






ORELHAS ABAIXADAS E VOLTADAS PARA TRÁS




Indica que este cavalo não está confiante e por isso fica inquieto. Postura defensiva.




                         


    
    ORELHAS PARA FRENTE

Revelam confiança e receptividade às ordens. Em um treino ou uma competição, o cavalo deve apresentar as orelhas nessa posição. Indica curiosidade ou boa atenção.



ORELHAS CAÍDAS PARA OS LADOS

Significam aborrecimento ou cansaço, ou relaxamento.














UMA ORELHA PARA FRENTE, OUTRA PARA TRÁS


Demonstra atenção a vários sons.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Desenvolvendo os sentidos dos gatinhos...


Quando nasce, o gatinho já possui um olfato bastante desenvolvido, o que lhe permite encontrar a mãe num raio de 50 cm. Assim também é capaz de diferenciar os 3 sabores fundamentais: doce, salgado, e amargo; sendo estes dois últimos pouco apreciados por eles rsrs.
Por outro lado, o gatinho nasce cego e surdo.
A audição surge por volta dos 5 dias de idade, mas a orientação em função do som só é conseguida por volta dos 14 dias. O animal só irá adquirir as capacidades auditivas iguais às adultas ao atingir um mês de vida, passando então a reconhecer a voz da mãe.
Um gatinho abre os olhos entre os 7 e os 15 dias após o nascimento. Precisará ainda de mais 3 a 4 dias para adquirir noção de profundidade no campo. A adaptação simultânea da visão e da audição requer vários dias.
Gatos já possuem desde muito cedo o sentido de equilíbrio, ainda que de início se mostre um pouco desajeitado.
Até as 2 semanas de idade, o gatinho tem alguma dificuldade em coordenar os movimentos. a locomoção sobre as 4 patas inicia-se por volta dos 17 dias e a aquisição da agilidade suficiente para conseguir coçar as orelhas com a pata posterior aproximadamente às 3 semanas.
As grandes regiões anatômicas não se desenvolvem todas ao mesmo rítmo. Assim, o gatinho nasce com a cabeça relativamente grande, seguidamente observa-se um alongamento dos membros: o animal parece ser muito alto, com uma locomoção desengonçada. Finalmente, o resto do corpo desenvolve-se, apresentando as proporções típicas de um adulto...